domingo, 1 de junho de 2008

Sonhos de algodão

"Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram que os ventos às vezes erram a direção
E tudo ficou tão claro, um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro, um disparo pára o coração...
Somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter"
(Engenheiros do Hawai)



Da janela, durante vôo ao Rio


Queria falar das nuvens
em que podíamos brincar
Queria falar sobre os sonhos
que hoje se perdem entre céu e mar
Queria falar do sol
com seu brilho quase lunar
Queria falar dos voos
que desistimos de alçar
Queria falar dos desencontros
que insistimos em relembrar...
Queria falar dos castelos
que se erguem e se desfazem no ar


Da janela, durante voo a BH

Nenhum comentário: